STF retoma julgamento do núcleo 1 da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro

STF retoma julgamento do núcleo 1 da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro

A Primeira Turma do STF inicia nesta terça-feira, 9 de setembro, a votação do julgamento do núcleo 1 da trama golpista, que pode condenar Bolsonaro e aliados a mais de 30 anos de prisão.

Nesta terça-feira (9), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do núcleo 1 da trama golpista, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus. O julgamento está sendo acompanhado com atenção nacional e internacional devido à gravidade das acusações, segundo informações do STF site oficial.

O caso começou na semana passada com as sustentações das defesas e a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que defendeu a condenação de todos os acusados. A partir desta semana, o colegiado inicia a votação, que pode resultar em penas superiores a 30 anos de prisão.

Entre as acusações, destacam-se a suposta participação no plano “Punhal Verde e Amarelo”, voltado a ameaçar autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, e a elaboração da chamada “minuta do golpe”, documento que indicaria medidas de estado de defesa e de sítio para impedir a posse de Lula.

Também estão incluídas no processo alegações de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Lista dos réus

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente

  • Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin

  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha

  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF

  • Augusto Heleno – ex-ministro do GSI

  • Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa

  • Walter Braga Netto – ex-ministro e candidato a vice em 2022

  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Próximas etapas

A sessão será aberta pelo presidente da turma, ministro Cristiano Zanin, seguida pela palavra do relator Alexandre de Moraes, que tratará de questões preliminares, como nulidade de delação, cerceamento de defesa e pedidos de absolvição, antes de decidir sobre o mérito do caso.

A votação seguirá a ordem dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A maioria simples é suficiente para definir condenação ou absolvição. Caso haja condenação, a prisão dependerá da análise de recursos e publicação do acórdão, com possibilidade de embargos de declaração.

O julgamento é considerado um marco no acompanhamento da defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro, com repercussão direta no cenário político nacional.

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